Céu limpo, não há mais pássaros. Às vezes os vejo, mas não acho que sejam algo além de frutos de uma mente imaginativa. As nuvens ainda aparecem para lembrar-me de que sempre é tempo de chover.
Não me diga que há pássaros, não imite o som de suas asas, eu sei que não há. Eles já se foram, demorei a perceber, mas hoje já vejo claramente o céu vazio.
Eles não eram do tipo que voa em bandos. A cada dia ia um, e não voltava. Por isso custei a perceber.
Sinto falta como quem sente falta de um costume abandonado.
Olho para o céu e expiro em alívio: Não há grades que impeçam a chegada de novos pássaros.
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