segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Cadê?

Não é possível que eu consiga perder tanta coisa! Desconfio que os objetos que perdi sejam enfeitiçados, eles vão diminuindo...diminuindo...diminuindo... até sumir... Ou quem sabe não são os duendes que os escondem só pra rirem da minha cara enquanto estão invisíveis. Eu posso ouvir, nesse exato momento o menor duende, aquele que é motivo de chacota pra todos os outros duendes grandões e valentões, dando risadinhas histéricas da minha cara...Maldito projetinho de ser elementar!
Olho em embaixo do tapete e ele ri, procuro nas gavetas e o riso aumenta. Como naquela brincadeira do " Ta quente, Ta frio" ele me dá dicas, mas quando estou perto de encontrar ele me faz pensar que não está ali, e quando estou longe, ele cria memórias na minha cabeça e acabo lembrando de ter guardado em algum lugar que eu não guardei, e então vem a esperança, tão verde quanto esse ser perverso! E eu estou perto, e a esperança ganha um tom ainda mais verde, " Vou achar!Vou achar! Eu me lembro de ter guardado aqui! Vou achar". E mais uma vez ele ri como se alguém não parasse de lhe fazer cócegas...

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